Musei Vaticani: La Necropoli della Via Triumphalis e il suo nuovo ingresso
Antonella Rita Roscilli
Foto di A.R.R.
TESTO IN ITALIANO (Texto em português)Novità Sarapegbe-Nuovi Percorsi 16 novembre 2023
La Necropoli lungo la Via Triumphalis, la celebre area archeologica che si trova nel territorio del Vaticano, sarà aperta al pubblico dal 17 novembre p.v., e permetterà di andare alla scoperta dell’affascinate “Vita e Morte nella Roma dei Cesari”. L’accesso al sito archeologico sarà possibile direttamente dal varco di Porta di Santa Rosa, il monumentale ingresso allo Stato della Città del Vaticano che affaccia a Roma su Piazza Risorgimento, realizzato dallo scultore Gino Giannetti e inaugurato nel 2006. La visita alla Necropoli, fino ad oggi sempre combinata a quella dei Musei Vaticani, ha riscosso negli anni un successo sempre più rilevante. Da qui, la decisione di snellire le procedure di ingresso, riservando al sito archeologico un accesso esclusivo e indipendente, anche ai singoli visitatori, con un percorso didattico interattivo.
Anche in vista dell’importante appuntamento con il prossimo Giubileo – il Governatorato dello Stato della Città del Vaticano promuove una nuova esperienza di visita guidata alla sola Necropoli che va ad aggiungersi alla ricca offerta culturale gestita dai Musei Vaticani, confermando, per coloro che dispongono di più tempo, le già apprezzate proposte combinate Musei & Necropoli o Giardini Vaticani & Necropoli.
Barbara Jatta e Giandomenico Spinola. Foto di A.R.R.
La dottoressa Barbara Jatta, Direttrice dei Musei Vaticani, nel corso della conferenza stampa, ha ricordato che la necropoli riguarda un periodo storico che va dal I sec. a. C., epoca tardo repubblicana, al IV secolo d. C., epoca di Costantino, e non ci sono segni della presenza di cristiani. Tramite gli interessanti scavi si può ricostruire vita e morte del popolo romano. “Il fatto straordinario degli scavi è che ci sono tombe della classe medio bassa del popolo romano, che generalmente non viene ricordata”, ha proseguito la Jatta, sottolineando che, per questo, si sta portando avanti uno studio interdisciplinare che interessa non solo archeologi, ma anche antropologi. Dal margine della antica via Triumphalis che costeggiava il colle vaticano, nell’area di mille metri quadri, centinaia di sepolture della classe medio bassa del popolo si distribuivano lungo le pendici collinari su vari terrazzamenti. Il paesaggio era caratterizzato da una grande varietà di sepolture, collettive e individuali.
Lo schiavo con la lanterna. Foto di A.R.R.
Il vice Direttore artistico-scientifico dei Musei Vaticani dr. Giandomenico Spinola ha sottolineato che si tratta di un sito archeologico unico per l’ottimo stato di conservazione dei reperti e di grande interesse per approfondire la conoscenza delle pratiche funerarie non cristiane, come quelle degli Dei Mani: “Abbiamo la testimonianza della pratica dei ricongiungimenti familiari. I bambini sepolti venivano quasi sempre riuniti alla famiglia. Inoltre, all’atto dell’inaugurazione della tomba, era usanza seppellire gli antenati che la consacravano e la proteggevano”.
Attraverso le iscrizioni trovate sulle lapidi gli studiosi sono riusciti a capire quanto fossero importanti per le classi sociali medie e più umili dell’epoca le tradizioni familiari, popolari, le superstizioni, le paure e le speranze. “Diamo voce a schiavi, liberti, artigiani” ha proseguito Spinola “classi che le fonti antiche non menzionano mai”. In molti casi sono state ritrovate stele funerarie iscritte che chiariscono le identità dei defunti e le loro storie individuali: tra di esse, si riconosce Alcimus, scenografo del teatro di Pompeo, servo di Nerone, raffigurato con la tunica corta e gli attrezzi del mestiere; lo schiavo lanternario, ossia colui che munito di lanterna accompagnava il padrone la sera; il custode del portico di Gaio e Lucio Cesari, i nipoti di Augusto.
Gli archeologi continuano a lavorare. Foto di A.R.R.
Claudia Valeri, curatrice del Reparto antichità greche e romane dei Musei Vaticani, sezione che ha la tutela dell’intera area, ha quindi raccontato che gli scavi furono avviati negli anni ’30 dopo i Patti Lateranensi. Altri studi negli anni ’90 portarono alla luce settori della necropoli oggi non visitabili. “Nel 1956, in occasione della realizzazione del parcheggio della Città del Vaticano, fu ritrovata una prima porzione dell’area archeologica. Il secondo settore nel 2003, in occasione dell’ampliamento del parcheggio. Grazie ai finanziamenti nel 2013 è stato possibile collegare le due aree così come oggi si presentano”.
Le visite, al momento previste nelle giornate di venerdì e sabato, sono prenotabili esclusivamente online sul sito ufficiale dei Musei Vaticani.
TEXTO EM PORTUGUÊS (Testo in italiano)
MUSEUS VATICANOS:
A NECROPOLI DI VIA TRIUMPHALIS E A SUA NOVA ENTRADA
por
Antonella Rita Roscilli
Nuovi Percorsi-Sarapegbe, 16 novembre 2023
A Necropoli di Via Triumphalis, famosa área arqueológica situada no território do Vaticano, estará aberta ao público a partir de 17 de novembro 2023 e permitirá descobrir a fascinante “Vita e Morte nella Roma dei Cesari”. O acesso ao sítio arqueológico será possível diretamente a partir da Porta di Santa Rosa, a entrada monumental do Estado da Cidade do Vaticano com vista para a Piazza Risorgimento em Roma, criada pelo escultor Gino Giannetti e inaugurada em 2006. A visita à Necrópole, até hoje esteve sempre combinada com o ingresso aos Museus do Vaticano, mas ao longo dos anos tem alcançado um sucesso cada vez mais significativo. Daí a decisão de agilizar os procedimentos de entrada, reservando o acesso exclusivo e independente ao sítio arqueológico, mesmo para visitantes individuais, com um percurso educativo interativo.
Também tendo em vista o importante encontro com o próximo Jubileu, o Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano promove uma nova experiência de visita guiada apenas à Necrópole que se soma à rica oferta cultural gerida pelos Museus do Vaticano, confirmando, para quem tem mais tempo , as já populares propostas combinadas de Museus e Necrópoles ou Jardins do Vaticano e Necrópoles.
Foto di A.R.R.
A dr.a Barbara Jatta, Diretora dos Museus do Vaticano, durante a conferência de imprensa, destacou o que a Necrópole diz respeito a um período histórico que vai desde o século I a. C., final da era republicana, até ao século IV d.C. era de Costantino, Nela, não há sinais da presença do Cristianismo.
Mas, através de escavações, é possível reconstruir a vida e a morte do antigo povo romano. “O fato extraordinário das escavações é que foram descobertos túmulos da classe média baixa do povo romano, que geralmente não são lembrados”, continuou Jatta, sublinhando que por isso está continuando a ser realizado um importante estudo interdisciplinar que interessa não só aos arqueólogos, mas também aos antropólogos.
Foto di A.R.R.
Da orla da antiga Via Triumphalis, que corria ao longo da colina do Vaticano, numa área de mil metros quadrados, centenas de túmulos da classe média baixa do antigo povo romano, foram distribuídos ao longo das encostas em vários terraços. A paisagem caracterizou-se por uma grande variedade de sepultamentos, coletivos e individuais.
O vice-diretor artístico-científico dos Museus do Vaticano, dr. Giandomenico Spinola, sublinhou que se trata de um sítio arqueológico único, pelo excelente estado de conservação dos achados, e de grande interesse para o aprofundamento do conhecimento das práticas funerárias não cristãs, como às do Deuses Mani: “Temos evidências da prática do reagrupamento familiar. As crianças enterradas quase sempre eram reunidas com suas famílias. Além disso, quando a tumba era inaugurada, era costume enterrar os antepassados que a consagravam e protegiam”. Através das inscrições encontradas nas lápides, os estudiosos conseguiram compreender a importância das tradições familiares e populares, das superstições, dos medos e das esperanças para as classes sociais médias e mais humildes da época.
“Damos voz aos escravos, aos libertos, aos artesãos” continuou Spinola “classes que as fontes antigas nunca mencionam”. Em muitos casos, foram encontradas estelas funerárias inscritas que esclarecem a identidade dos falecidos e suas histórias individuais: entre elas, reconhecemos Alcimus, cenógrafo do famoso Teatro de Pompeu, e servo de Nero, retratado com a túnica curta e as ferramentas de o comércio; o escravo lanterna, ou seja, aquele que acompanhava o senhor à noite munido de lanterna; o guardião do pórtico de Caio e Lúcio Cesari, sobrinhos de Augusto.
A doutora Claudia Valeri, curadora do Departamento de Antiguidades Gregas e Romanas dos Museus do Vaticano, seção que protege toda a área, disse que as escavações começaram na década de 1930, após o Tratado de Latrão (Patti Lateranensi). Outros estudos da década de 1990, trouxeram à tona setores da necrópole que hoje em dia não podem ser visitados. “Em 1956, durante a construção do estacionamento da Cidade do Vaticano, foi encontrada uma primeira porção da área arqueológica. O segundo setor foi encontrado em 2003, por ocasião da ampliação do parque de estacionamento. Graças ao financiamento de 2013 foi possível ligar as duas áreas tal como existem hoje em dia”.
As visitas, atualmente agendadas somente para os dias de sexta e sábado, podem ser reservadas exclusivamente online, no site oficial dos Museus do Vaticano.
A NECROPOLI DI VIA TRIUMPHALIS E A SUA NOVA ENTRADA
por
Antonella Rita Roscilli
Nuovi Percorsi-Sarapegbe, 16 novembre 2023
A Necropoli di Via Triumphalis, famosa área arqueológica situada no território do Vaticano, estará aberta ao público a partir de 17 de novembro 2023 e permitirá descobrir a fascinante “Vita e Morte nella Roma dei Cesari”. O acesso ao sítio arqueológico será possível diretamente a partir da Porta di Santa Rosa, a entrada monumental do Estado da Cidade do Vaticano com vista para a Piazza Risorgimento em Roma, criada pelo escultor Gino Giannetti e inaugurada em 2006. A visita à Necrópole, até hoje esteve sempre combinada com o ingresso aos Museus do Vaticano, mas ao longo dos anos tem alcançado um sucesso cada vez mais significativo. Daí a decisão de agilizar os procedimentos de entrada, reservando o acesso exclusivo e independente ao sítio arqueológico, mesmo para visitantes individuais, com um percurso educativo interativo.
Também tendo em vista o importante encontro com o próximo Jubileu, o Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano promove uma nova experiência de visita guiada apenas à Necrópole que se soma à rica oferta cultural gerida pelos Museus do Vaticano, confirmando, para quem tem mais tempo , as já populares propostas combinadas de Museus e Necrópoles ou Jardins do Vaticano e Necrópoles.
Foto di A.R.R.
A dr.a Barbara Jatta, Diretora dos Museus do Vaticano, durante a conferência de imprensa, destacou o que a Necrópole diz respeito a um período histórico que vai desde o século I a. C., final da era republicana, até ao século IV d.C. era de Costantino, Nela, não há sinais da presença do Cristianismo.
Mas, através de escavações, é possível reconstruir a vida e a morte do antigo povo romano. “O fato extraordinário das escavações é que foram descobertos túmulos da classe média baixa do povo romano, que geralmente não são lembrados”, continuou Jatta, sublinhando que por isso está continuando a ser realizado um importante estudo interdisciplinar que interessa não só aos arqueólogos, mas também aos antropólogos.
Foto di A.R.R.
Da orla da antiga Via Triumphalis, que corria ao longo da colina do Vaticano, numa área de mil metros quadrados, centenas de túmulos da classe média baixa do antigo povo romano, foram distribuídos ao longo das encostas em vários terraços. A paisagem caracterizou-se por uma grande variedade de sepultamentos, coletivos e individuais.
O vice-diretor artístico-científico dos Museus do Vaticano, dr. Giandomenico Spinola, sublinhou que se trata de um sítio arqueológico único, pelo excelente estado de conservação dos achados, e de grande interesse para o aprofundamento do conhecimento das práticas funerárias não cristãs, como às do Deuses Mani: “Temos evidências da prática do reagrupamento familiar. As crianças enterradas quase sempre eram reunidas com suas famílias. Além disso, quando a tumba era inaugurada, era costume enterrar os antepassados que a consagravam e protegiam”. Através das inscrições encontradas nas lápides, os estudiosos conseguiram compreender a importância das tradições familiares e populares, das superstições, dos medos e das esperanças para as classes sociais médias e mais humildes da época.
“Damos voz aos escravos, aos libertos, aos artesãos” continuou Spinola “classes que as fontes antigas nunca mencionam”. Em muitos casos, foram encontradas estelas funerárias inscritas que esclarecem a identidade dos falecidos e suas histórias individuais: entre elas, reconhecemos Alcimus, cenógrafo do famoso Teatro de Pompeu, e servo de Nero, retratado com a túnica curta e as ferramentas de o comércio; o escravo lanterna, ou seja, aquele que acompanhava o senhor à noite munido de lanterna; o guardião do pórtico de Caio e Lúcio Cesari, sobrinhos de Augusto.
A doutora Claudia Valeri, curadora do Departamento de Antiguidades Gregas e Romanas dos Museus do Vaticano, seção que protege toda a área, disse que as escavações começaram na década de 1930, após o Tratado de Latrão (Patti Lateranensi). Outros estudos da década de 1990, trouxeram à tona setores da necrópole que hoje em dia não podem ser visitados. “Em 1956, durante a construção do estacionamento da Cidade do Vaticano, foi encontrada uma primeira porção da área arqueológica. O segundo setor foi encontrado em 2003, por ocasião da ampliação do parque de estacionamento. Graças ao financiamento de 2013 foi possível ligar as duas áreas tal como existem hoje em dia”.
As visitas, atualmente agendadas somente para os dias de sexta e sábado, podem ser reservadas exclusivamente online, no site oficial dos Museus do Vaticano.
Traduzione in portoghese di A.R.R.