In Vaticano la Prima mondiale di “Blood&Breath”
Antonella Rita Roscilli
Fonte: Ufficio Stampa
TESTO IN ITALIANO (Texto em português)NuoviPercorsiSarapegbe, 28 ottobre 2024
Una straordinaria esperienza multisensoriale ha accolto il pubblico in Vaticano, nella Chiesa di Santa Maria della Pietà, la sera del 19 ottobre, per la prima mondiale di "Blood&Breath", terza produzione di "Frequency Opera" della celebre artista multimediale Honora Foà. Attraverso musica, narrazione, canto e immagini, l’opera narra la leggenda di Maria Maddalena e Giuseppe d'Arimatea, nel periodo di solitudine che vissero dopo la morte del loro Maestro, quando si ritirarono nelle grotte del sud della Francia.
Viene raccontata in prima persona la lotta per ritrovare se stessi dopo il senso di perdita che li ha pervasi, lasciandoli smarriti. Ha inizio una riflessione sulla vita, su quella linfa vitale fatta di sangue e respiro che induce a calarsi nel mistero del potere di questi due elementi, filtrato dal potere del cuore. Le riflessioni sul corpo come microcosmo rispondono al movimento dei pianeti, delle stelle, della terra e degli animali, rivelando la sintonia del mondo naturale come base per giungere al mondo spirituale. Tutto avviene con profondo trasporto e profondo dolore iniziale, ma anche con meraviglia.
Foto di A.R.R.
Con ritmo costantentemente mantenuto per tutta la durata dell’opera artistica, le esibizioni musicali si sono alternate a letture vocali di testi poetici che hanno visto protagonista una straordinaria Stefania Rocca (Maria Maddalena) insieme ad Amedeo Fago (Giuseppe d’Arimatea), la cui rispettiva versatilità interpretativa ha condotto il pubblico ad una riflessione spirituale.
“[…] Attraversiamo le camere della caverna come una costellazione, un corteo reale sotto la collina. Sangue e respiro. Noi conosciamo contemporaneamente tutte queste cose: fame, desiderio, stanchezza, calore, freddo, compagnia, notte e mattina, e sesto giorno, era cosa molto buona” dirà Maria Maddalena.
Le musiche sono state composte per l’occasione da Lucas Richman, musicista dalla sensibilità emotiva e intellettuale nel trattare temi legati alla condizione umana. In questa cantata, in particolare, Richman ha voluto esplorare, attraverso un linguaggio musicale profondamente evocativo, tematiche come la vita, la morte e la spiritualità. La sua scrittura musicale si concentra proprio sulla capacità dell'arte di connettersi ai momenti più intensi della nostra esistenza, combinando i testi poetici con l’essenza di argomenti quali il sacrificio, la speranza, la fragilità della vita e il riscatto degli esseri umani.
Ad accompagnare questa potente narrazione sonora e visiva è stato un organico orchestrale di otto elementi diretto dallo stesso Richman: i “Solisti dell’Orchestra di Roma”, coordinati da Antonio Pellegrino. I momenti orchestrali sono stati intercalati dalle voci di due solisti lirici, il mezzo-soprano Joelle Morris e il baritono Isaac Bray.
Fonte: Ufficio Stampa
Le scenografie dagli intensi colori, sempre in movimento, hanno mostrato opere realizzate dalla pittrice americana Margot McLean, la cui arte è caratterizzata da un uso intenso e simbolico delle forme naturali, in particolare degli animali, che spesso fungono da specchio per esplorare emozioni umane complesse.
“Blood&Breath” è parte del ciclo di sette opere “RecombinantDNA”, una serie di performance che combina l’arte e la scienza, il mito e la tecnologia, per esplorare differenti spettri di frequenze attraverso queste due lenti. Honora Foà, con la sua vasta esperienza nell’arte multimediale, è riconosciuta per la sua capacità di unire linguaggi diversi in esperienze che toccano il profondo della sensibilità umana. In “Blood&Breath”, in particolare, la solitudine diventa condizione essenziale per la trasformazione interiore di Maria Maddalena. Attraverso l’ immersione nel mondo naturale, a tratti dolorosa, a tratti appassionata, a tratti fatta di pura contemplazione della Bellezza, riscoprirà un alto senso di spiritualità e la fonte della Creazione, tema centrale, nonché uno dei messaggi fondamentali di questa importante opera artistica.
© SARAPEGBE.
E’ vietata la riproduzione, anche parziale, dei testi pubblicati nella rivista senza l’esplicita autorizzazione della Direzione
TEXTO EM PORTUGUÊS (Testo in italiano)
Estréia mundial de “Blood&Breath” no Vaticano
por
Antonella Rita Roscilli
Fonte: Ufficio Stampa
NuoviPercorsiSarapegbe, 28 ottobre 2024
Uma extraordinária experiência multissensorial acolheu o público no Vaticano, na Igreja de Santa Maria della Pietà, na noite de 19 de outubro passado, para a estreia mundial de “Blood&Breath”, terceira produção de “Frequency Opera” da famosa artista multimedial Honora Foà.
Através de música, cantos, imagens e palavras, a obra conta a lenda de Maria Madalena e José de Arimateia, na época de solidão que viveram após a morte do Mestre, e se retiraram nas grutas do sul de França. Enquanto lutam para se reencontrar com si mesmos, após a sensação de perda que os invadiu e os deixou perdidos, vem sendo contada a entrega deles aos vários elementos. Inicia-se, portanto, uma reflexão sobre a vida, sobre aquela força vital feita primeiramente de sangue e de respiração, onde o mistério do poder destes dois elementos se entrelaça, filtrando-se através do poder do coração.
As geometrias do corpo como microcosmo respondem às geometrias do movimento dos planetas, estrelas, terra e animais, revelando a harmonia do mundo natural como reflexo e ponto de partida para alcançar o mundo espiritual. Tudo acontece com transporte profundo e muita dor inicial, mas também com maravilha.
Num ritmo que se mantém constante pela inteira duração da obra, as apresentações musicais alternam-se com leituras vocais de textos poéticos e intensos que contam com a interpretação extraordinária da atriz italiana Stefania Rocca (Maria Maddalena) juntamente com o ator italiano Amedeo Fago (Giuseppe d'Arimatea), cuja respectiva versatilidade interpretativa levou o público à reflexão espiritual. “Passamos pelos quartos da caverna como uma constelação, uma procissão real sob a colina. Sangue e respiração. Conhecemos todas essas coisas ao mesmo tempo: fome, desejo, cansaço, calor, frio, companhia, noite e manhã, e o sexto dia foi uma coisa muito boa”: assim dirà Maria Madalena.
Foto di A.R.R.
As músicas foram escritas por Lucas Richman, compositor dotado de sensibilidade emocional e intelectual ao tratar de temas ligados à condição humana. Nesta cantata, em particular, através de uma linguagem musical profundamente evocativa,ele quis explorar temáticas qual a vida, a morte e a espiritualidade.
A escrita musical dele focaliza, sobretudo, a capacidade da arte de se conectar com os momentos mais intensos da nossa existência, combinando letras poéticas com a essência de temas como o sacrifício, a esperança, a fragilidade da vida e a redenção do Ser humano. Para acompanhar esta poderosa narrativa, tanto sonora como visual, estava uma orquestra de oito elementos dirigida pelo próprio Richman: trata-se dos “Solisti dell’Orchestra di Roma”, coordenados por Antonio Pellegrino. Os momentos orquestrais foram intercalados com as vozes de dois solistas: a mezzo-soprano Joelle Morris e o barítono Isaac Bray.
Fonte: Ufficio Stampa
Os cenários apresentaram em movimento constante várias obras da pintora americana Margot McLean, cuja arte se caracteriza por um uso intenso e simbólico de formas naturais, principalmente animais, que muitas vezes funcionam como um espelho para explorar emoções humanas complexas. "Blood&Breath" faz parte do ciclo de sete obras “RecombinantDNA”, uma série de performances que combina arte e ciência, mito e tecnologia, para explorar diferentes espectros de frequência através destas duas lentes.
Honora Foà, com a sua vasta experiência em arte multimédial, é reconhecida pela sua capacidade de combinar diferentes linguagens em experiências que tocam as profundezas da sensibilidade humana. Em “Blood&Breath”, portanto, a solidão torna-se uma condição fundamental através da qual a Maria Madalena experimenta uma profunda transformação no seu interior. Através da imersão no mundo natural, ora dolorosa, ora apaixonante, ora feita de contemplação da Beleza, redescobre um elevado sentido de espiritualidade e a fonte da Criação, tema central e uma das mensagens fundamentais deste importante trabalho artístico.
© SARAPEGBE.
E’ vietata la riproduzione, anche parziale, dei testi pubblicati nella rivista senza l’esplicita autorizzazione della Direzione
por
Antonella Rita Roscilli
Fonte: Ufficio Stampa
NuoviPercorsiSarapegbe, 28 ottobre 2024
Uma extraordinária experiência multissensorial acolheu o público no Vaticano, na Igreja de Santa Maria della Pietà, na noite de 19 de outubro passado, para a estreia mundial de “Blood&Breath”, terceira produção de “Frequency Opera” da famosa artista multimedial Honora Foà.
Através de música, cantos, imagens e palavras, a obra conta a lenda de Maria Madalena e José de Arimateia, na época de solidão que viveram após a morte do Mestre, e se retiraram nas grutas do sul de França. Enquanto lutam para se reencontrar com si mesmos, após a sensação de perda que os invadiu e os deixou perdidos, vem sendo contada a entrega deles aos vários elementos. Inicia-se, portanto, uma reflexão sobre a vida, sobre aquela força vital feita primeiramente de sangue e de respiração, onde o mistério do poder destes dois elementos se entrelaça, filtrando-se através do poder do coração.
As geometrias do corpo como microcosmo respondem às geometrias do movimento dos planetas, estrelas, terra e animais, revelando a harmonia do mundo natural como reflexo e ponto de partida para alcançar o mundo espiritual. Tudo acontece com transporte profundo e muita dor inicial, mas também com maravilha.
Num ritmo que se mantém constante pela inteira duração da obra, as apresentações musicais alternam-se com leituras vocais de textos poéticos e intensos que contam com a interpretação extraordinária da atriz italiana Stefania Rocca (Maria Maddalena) juntamente com o ator italiano Amedeo Fago (Giuseppe d'Arimatea), cuja respectiva versatilidade interpretativa levou o público à reflexão espiritual. “Passamos pelos quartos da caverna como uma constelação, uma procissão real sob a colina. Sangue e respiração. Conhecemos todas essas coisas ao mesmo tempo: fome, desejo, cansaço, calor, frio, companhia, noite e manhã, e o sexto dia foi uma coisa muito boa”: assim dirà Maria Madalena.
Foto di A.R.R.
As músicas foram escritas por Lucas Richman, compositor dotado de sensibilidade emocional e intelectual ao tratar de temas ligados à condição humana. Nesta cantata, em particular, através de uma linguagem musical profundamente evocativa,ele quis explorar temáticas qual a vida, a morte e a espiritualidade.
A escrita musical dele focaliza, sobretudo, a capacidade da arte de se conectar com os momentos mais intensos da nossa existência, combinando letras poéticas com a essência de temas como o sacrifício, a esperança, a fragilidade da vida e a redenção do Ser humano. Para acompanhar esta poderosa narrativa, tanto sonora como visual, estava uma orquestra de oito elementos dirigida pelo próprio Richman: trata-se dos “Solisti dell’Orchestra di Roma”, coordenados por Antonio Pellegrino. Os momentos orquestrais foram intercalados com as vozes de dois solistas: a mezzo-soprano Joelle Morris e o barítono Isaac Bray.
Fonte: Ufficio Stampa
Os cenários apresentaram em movimento constante várias obras da pintora americana Margot McLean, cuja arte se caracteriza por um uso intenso e simbólico de formas naturais, principalmente animais, que muitas vezes funcionam como um espelho para explorar emoções humanas complexas. "Blood&Breath" faz parte do ciclo de sete obras “RecombinantDNA”, uma série de performances que combina arte e ciência, mito e tecnologia, para explorar diferentes espectros de frequência através destas duas lentes.
Honora Foà, com a sua vasta experiência em arte multimédial, é reconhecida pela sua capacidade de combinar diferentes linguagens em experiências que tocam as profundezas da sensibilidade humana. Em “Blood&Breath”, portanto, a solidão torna-se uma condição fundamental através da qual a Maria Madalena experimenta uma profunda transformação no seu interior. Através da imersão no mundo natural, ora dolorosa, ora apaixonante, ora feita de contemplação da Beleza, redescobre um elevado sentido de espiritualidade e a fonte da Criação, tema central e uma das mensagens fundamentais deste importante trabalho artístico.
© SARAPEGBE.
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